segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Novela Poética

Os poemas são mistérios
Os meus são assim
Cheios de segredos e devaneios
Alguns são nobres meios
Que não tem fim
Meus poemas são o começo
De mim, enfim!
Uma novela poética
Assim!





domingo, 19 de dezembro de 2010

Castelo de Neuschwanstein

È um palácio alemão construído na segunda metade do século XIX, perto das cidades de Hohenschwangau e Füssen, no sudoeste da Baviera, a escassas dezenas de quilómetros da fronteira com a Áustria.
Foi construído por Luís II da Baviera no século XIX, inspirado na obra de seu amigo e protegido, o grande compositor Richard Wagner. A arquitectura do castelo possui um estilo fantástico, o qual serviu de inspiração ao "castelo da Cinderela", símbolo dos estúdios Disney. Apesar de não ser permitido fotografar o seu interior, é um dos edifícios mais fotografados da Alemanha e um dos mais populares destinos turísticos europeus, além de também ser considerado o "cartão postal" daquele país. O nome Neuschwanstein significa "novo cisne de pedra", uma referência ao "cavaleiro do Cisne", Lohengrin, da ópera com o mesmo nome.
Do século IX ao século XV, milhares de castelos foram erguidos pelo continente.[1] Durante este período os senhores feudais eram a lei e as suas torres, e depois castelos, a garantia da segurança e da ordem para as populações locais, as suas colheitas e o seu gado. Essa situação manteve-se até ao surgimento da artilharia.


Se eu tiver a oportunidade de visitar a Europa, em primeira mão queria conhecer o máximo de castelos possiveis, imagino q poderá ser bem mágico.

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

O Senhor é Meu Pastor e Nada Me Faltará

O Senhor é meu pastor, nada me faltará.


Em verdes prados ele me faz repousar.
Conduz-me junto às águas refrescantes,
restaura as forças de minha alma.
Pelos caminhos retos ele me leva,
por amor do seu nome.
Ainda que eu atravesse o vale escuro,
nada temerei, pois estais comigo.

Vosso bordão e vosso báculo são o meu amparo.
Preparais para mim a mesa à vista de meus inimigos.
Derramais o perfume sobre minha cabeça,
e transborda minha taça.
A vossa bondade e misericórdia hão de seguir-me
por todos os dias de minha vida.
E habitarei na casa do Senhor por longos dias.

(Salmo 22/23 atribuído ao Rei Davi)

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Coragem

Eu devia estar contente, mas agradeço por tudo, então esqueço a hora de dormir, e vejo as horas passando e me sinto culpada e com medo.Coragem, pois vejo que não somos tão loucos, e estamos no mesmo por do sol, iremos/irei conseguir atravessar essa inacabavel  ponte.
Meu pé já não cabe mais no  sapato, então não  ando mais do jeito que eu gosto pois vejo que nada acabou e giro no ar,  e tento sempre que posso, mas hoje me sinto menos gente, e quem vai chorar ? Nesse dia qualquer  e em que nada penso nessa noite parada, e um dia tudo se acaba mesmo me esforçando pra fazer coisas normais e aqui ficarei, com certeza sim ficarei pois esse é um caminho que  escolhi inconcientemente, mas não tenho pra onde ir.
Aqui estou escrevendo, enlouquecendo, bebendo, e sem partir, e tenho os segredos da vida, e não entendo muita gente, e nem me conheço, e meus objetivos desconhecem todos os conceitos e tudo parece virar uma piada, mas não é , e me decepciono, mas não foi fácil já não é tão facil e não tenho paciência pra que seja fácil, e aproveito a solidão das noites profanas e quentes pra ficar aqui mais uma vez esperando o tempo passar e a pensar, sem nenhum amigo, nesse silêncio remoto e sabendo que tudo se acaba algum dia, de alguma maneira subita e persebemos agora que não temos primavera nem outono.
As vezes parece índio comigo mesmo, e não vejo pássaros, nem  o caminho certo e acendo um cigarro... pois nem fumo então, mas minha vida precisa desse cigarro, mas não consigo consertar o que realmente não pode ser consertado.

O guardador de rebanhos

Eu nunca guardei rebanhos,
Mas é como se os guardasse.
Minha alma é como um pastor,
Conhece o vento e o sol
E anda pela mão das Estações
A seguir e a olhar.
Toda a paz da Natureza sem gente
Vem sentar-se a meu lado.
Mas eu fico triste como um pôr de sol
Para a nossa imaginação,
Quando esfria no fundo da planície
E se sente a noite entrada
Como uma borboleta pela janela.
Mas a minha tristeza é sossego
Porque é natural e justa
E é o que deve estar na alma
Quando já pensa que existe
E as mãos colhem flores sem ela dar por isso.
Como um ruído de chocalhos
Para além da curva da estrada,
Os meus pensamentos são contentes.
Só tenho pena de saber que eles são contentes,
Porque, se o não soubesse,
Em vez de serem contentes e tristes,
Seriam alegres e contentes.
Pensar incomoda como andar à chuva
Quando o vento cresce e parece que chove mais.
Não tenho ambições nem desejos
Ser poeta não é uma ambição minha
É a minha maneira de estar sozinho.
E se desejo às vezes
Por imaginar, ser cordeirinho
(Ou ser o rebanho todo
Para andar espalhado por toda a encosta
A ser muita cousa feliz ao mesmo tempo),
É só porque sinto o que escrevo ao pôr do sol,
Ou quando uma nuvem passa a mão por cima da luz
E corre um silêncio pela erva fora.
Fernando Pessoa

Noturno Oprimido

água cai na caixa com uma força,

com uma dor! A casa não dorme, estupefata.

Os móveis continuam prisioneiros

de sua matéria pobre, mas a água parte-se,



a água protesta. Ela molha toda a noite

com sua queixa feroz, seu alarido.

E sobre nossos corpos se avoluma

o lago negro de não sei que infusão.



Mas não é o medo da morte do afogado,

o horror da água batendo nos espelhos,

indo até os cofres, os livros, as gargantas.

É o sentimento de uma coisa selvagem,



sinistra, irreparável, lamentosa.

Oh vamos nos precipitar no rio espesso

que derrubou a última parede

entre os sapatos, as cruzes e os peixes cegos do tempo.