quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Mundo vazio


Estarei ali naquele bar de esquina,
No mesmo horário, com as mesmas pessoas,
Mentes e palavras vazias
E todos cheio de idéias
E sem palavras,
Por onde anda minhas palavras
Surpresas as armadilhas de uma vida conturbada,
Confusa e cheia de manias
Adapto as energias de um mundo louco
Absoluto e demasiado.
Sem segredos,
Não sou perfeito,
Sinto e pressinto e tenho certeza
Que estarei ali sempre no mesmo lugar
Fitando a lua pela surdina
Pela lacuna do que se sente.
Uma carta amassada
Tempos perdidos
Rumores
Valores desvalorizados
Escravo de mim mesmo
Escravo dos meus medos
Escravos dos meus sonhos
Sonhos que quase que decepados.
Mas ainda não
Desse seu desejo mórbido
Meu desejo subordinado
Me afogo ao álcool como todos fazem
Mas esperançosa
Invadiremos sim espaços
Feito água de chuva num temporal.


Keila Cristina



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