sexta-feira, 18 de setembro de 2015

TDAH

               


                  Cada vez mais cedo crianças tomam remédios psicotrópicos, que "acalmam" e " concentram" crianças consideradas hiperativas e com baixo rendimento escolar, chegando a conclusão que sua agitação é uma doença. Com isso, o gigante farmacêutico faturam bilhões, gerando uma fonte de renda da rede mundial na industria médica. 

         Doença fabricada, manifestada como transtorno psíquico supostamente condicionada à herança genética. Os meninos caem com mais frequência na armadilha, por terem um comportamento mais desenfreado que as garotas.

                 Remédios prescritos em demasia, cada vez mais seu consumo tem aumentado.

           Isso é uma agressão à liberdade que sensivelmente é reduzida  e limita-se o desenvolvimento da personalidade da criança. Os compostos químicos causam certas mudanças comportamentais. Hiperatividade não é necessariamente um sinal de pertubação profunda,como a depressão.

           Medicalizar o fracasso escolar é mais fácil do que repensar a relação da escola com o aluno, é mais conveniente o educador pensar assim.

                Os pais também estão cada vez mais ausentes da rotina dos filhos. Dispõe de menos tempo e paciência de educar, ensinar limites e dar atenção. Nessas circunstâncias, medicar um problema de comportamento acaba se tornando a maneira mais cômoda de amenizar a questão.

                  A sociedade torna as crianças hiperativas e depois a medica. Introjeta a doença e prejudica a construção da auto-estima com o rótulo que lhes é colocado.

                 Keila Cristina
18/09/2015
21:15 hs

                        

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