sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

O dia de sempre


Esperar no cais
Viver dia a dia jamais cansa
A espera do saber
Por céus e mares se anda
E a música é a sobremesa da vida.

Subindo a lenta ladeira
Pulsão
Sempre é tempo de lançar sementes
Alimento da alma
Num sonho acordado.

Nas asas da confiança
Não há desespero
É a prova de um sentido oculto da Existência
O desejo profundo
De continuar.

Ao fim da noite
Encontro d'aurora
União de pensamentos e esperança
Sonho de despertares
Como uma borboleta de pólen evasivo.


Keila Cristina
05.02.2016









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