O escuro invade o horizonte e traz consigo a noite imprevisível e ao mesmo tempo possível de prever, que se apresenta tão pura, perfeita e linda. O céu que por alguns instantes é iluminado pelas estrelas e a lua, que logo mais surge um mar de nuvens, que cobriam toda a cidade, alvas uma paisagem irreal.
A lua é sombra e luz, a mesma que põe ternura no mundo. Branca e ao mesmo tempo bem parecida como um sol de prata, fulgores e encanto de uma noite calma e constelada. Enquanto a névoa cobre a paisagem primaveril e gelada, e o lago tranquilo refletido na imaginação projeta a essência do real e o resto é excesso.
Quando as nuvens se ramificam a noite torna-se mais colorida pelas luzes das estrelas, ponteado na amplidão do universo. Desperto diante da fresca aragem da brisa, enquanto a Via Láctea cintila, o sereno molha os segredos da vida que germinam. E é durante a delicadeza da noite, que se ouve todo o som da natureza, os poetas se inspiram num véu de sentimento e poesia e o amor é velado.
Keila Cristina
19.06.2016
21:44
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