Caminhamos talvez, não com a força necessária, mas
fazemos alguns malabares para sentir que
estar melhorando. Sorrir é uma das formas que equilibra as emoções. E esse
pensar nos sonhos, na vida e no vazio que a gente guarda em algum lugar do
peito, de que ninguém escapa, as palavras nos faz ser exatamente aquilo que
somos.
Nada é em vão e sempre fica alguma coisa. Nietzsche,
Heidegger e Sartre continuam
influenciando até os dias de hoje, na filosofia e psicologia.
Tudo causa um efeito. A íris reflete nesse
multiverso interno, em que os olhos enxergam e eterniza como um clique.
Ora, certas palavras não saem assim tão fáceis. Caneta e
papel em branco traduzem momentos desse mundo surreal. Garimpando, repaginando
a ordem, da ponta dos dedos para o coração. Os problemas se aquietam. Num
instante nos entregamos a própria ausência. Transcende o verso, aos portais da
imaginação, misteriosa espécie, viaja nos braços do tempo e mergulha além das estrelas. Infinito sentido. Um bem gratuito.
Keila Cristina
17 de agosto de 2017
Nenhum comentário:
Postar um comentário