quinta-feira, 17 de agosto de 2017

Apaziguando o coração


Caminhamos talvez, não com a força necessária, mas fazemos  alguns malabares para sentir que estar melhorando. Sorrir é uma das formas que equilibra as emoções. E esse pensar nos sonhos, na vida e no vazio que a gente guarda em algum lugar do peito, de que ninguém escapa, as palavras nos faz ser exatamente aquilo que somos.

Nada é em vão e sempre fica alguma coisa. Nietzsche, Heidegger e Sartre  continuam influenciando até os dias de hoje, na filosofia e psicologia.

Tudo causa um efeito. A íris reflete nesse multiverso interno, em que os olhos enxergam e eterniza como um clique.


Ora, certas palavras não saem assim tão fáceis. Caneta e papel em branco traduzem momentos desse mundo surreal. Garimpando, repaginando a ordem, da ponta dos dedos para o coração. Os problemas se aquietam. Num instante nos entregamos a própria ausência. Transcende o verso, aos portais da imaginação, misteriosa espécie, viaja nos braços do tempo e mergulha além das  estrelas. Infinito sentido. Um bem gratuito.

Keila Cristina
17 de agosto de 2017

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