Medo é universal, todos nós sentimos. E há diversos motivos para isso, como: medo da doença, da solidão, da segurança, de envelhecer, de não ser reconhecido, do que virá e outros. E isso não é teórico, sentimos na carne quando a dor punge dentro da gente e você precisa gritar por alguém.
Porque não damos de conta da vida sozinho, porém quando somos olhados de jeito certo, aumenta a cresça em nós mesmo, pois o olhar é o lugar da nossa segurança. Os poetas sabem disso, e a gente sobrevive muito mais do olhar do que das palavras.
A força de um olhar faz-nos entrar dentro da pessoa e viver o mesmo tempo que ela, e isso é ter a possibilidade de ajuda o mais fraco. É saber que tem que ir mas que decide ficar.
Na correria ninguém vai poder encontrar o outro, na correria ninguém vai livrar-se dos medos, pois é justamente a correria que nos coloca na perspectiva do medo. E o tempo não nos permite estar junto um do outro, em ter alguém para olhar nos olhos. Precisamos viver de forma diferente, adentrando numa nova porta, um jeito novo de ver a vida.
Os tempos modernos está deixando-nos cada vez mais egoístas, centrados em nós mesmo, e não nos permitimos despir dos excessos, a falta de coragem torna-se um empecilho para as relações humanas. Não alcancaremos o sucesso da graça se não vencermos a cadeia do medo. Não cultivemos o fracasso. É preciso empenho, os limites não podem ser impedimento pra chegar até o final da construção, nós não precisamos ser reféns dos nossos medos e que a fraqueza se transforme em força.
Keila Cristina
18/08/2015
13:51:00
Nenhum comentário:
Postar um comentário