quinta-feira, 20 de julho de 2017

Depois de amanhã



O presente é o instante.
Mas quanto tempo o presente estará presente?
Sua origem e o fim,
Nada sei.

Tenho medo desse mundo doente
Das garras do não acaso
Dos golpes fortuitos do descaso
De amontoados tombos que estapeiam
Que a tempestade não mude o cenário da minha infância
Se algum deus me ouve
Não  deixa esmorecer a minha fé
Pois tenho sonhos inacabados.


Keila Cristina
20 de julho de 2017







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