sábado, 9 de setembro de 2017

Respeitar sempre



Essa semana eu assisti um vídeo do Padre Fábio em que ele fala estar com síndrome do Pânico. Pelo o que eu entendi, foi uma doença adquirida por conta das suas limitações como padre. A lucidez de suas palavras mostra como somos cruéis quando o assunto é respeito. E falar é um ótimo exercício. E foi o que ele fez.  Onde exteriorizou o seu sentimento de dor, e os fatos que o oprimem. Isso pra mim foi um ato de coragem, em que ele derramou o seu sofrimento e explicou sua reflexão, em meio que desafiando a sociedade pela a condição que ela  impõe .

O padre arqueou os lábios em leve sorriso e elencou com humildade e simplicidade para admitir a perfeição que ainda não possuímos e, portanto não podemos exigir dos outros.

Eu não teria sua coragem. Expor minhas mazelas e preocupações. Mas, isso é um aperfeiçoamento pessoal que adquirimos aos poucos, por entre flores e espinhos.

Mas, voltando aqui, assistir aquilo e ouvindo a coerência de seu pensamento foi  um movimento em coesão ! No plural, mesmo. Porque desperdiçamos o lapso do tempo nessa existência, despido de qualquer interesse com quem estar do outro lado, pelo simples fato de julgar pelo  o que acha certo.

Respeito é sempre bom! Respeitar o gay, o fumante, o ateu, o religioso ou o negro. Respeitar quem estar atravessando a rua mesmo o sinal abrindo. Respeitar a mulher dentro ou fora de um ônibus. Aos irmãos  que dormem na rua. Ou aquele que tem tendência suicida. Respeitar pelo direito do outro escolher ser quem ele quiser. Respeitar para ser respeitado!

A pressão psicológica são espinhos que maltrata. Bendita seja as frustações e o charco do desânimo. Muita gente  vive aprisionado no quarto escuro da inércia e dos medos descabidos.
Estamos condenando o progresso. É preciso ascender a luz adormecida no âmago, porque as brumas nos impedem o melhor olhar.
Keila  Cristina
09/09/2017



Nenhum comentário:

Postar um comentário