quarta-feira, 4 de novembro de 2015

Chuva no Sertão



Que venha  chuva no sertão,
Terra de tanta beleza,
Castigada pela seca,
Plantas sem vida no chão.

O milho não nasceu,
O feijão também não,
Sertanejos acordam antes da aurora,
Mantem firmes para lutar,
Levando sempre a acreditar,
Na esperança da chuva arar.

Que  a estiagem vá embora,
E esqueça-se do tempo ruim.
A flora linda germinar,
Os frutos brotar,
Açudes sangrar,
E a folhagem esverdear.

O sertanejo agradece à Deus,
Por ter passado o castigo do verão,
No campo planta a semente,
Melão, jerimum e feijão.

O cenário acorda mais contente,
Com que se forma no nascente,
Ouve-se o ronco das águas de terra molhada,
Menino banha-se na goteira que desperta,
E a paisagem deixou de ser deserta.


                                          Keila Cristina
04.11.2015

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