Que venha chuva no sertão,
Terra de tanta beleza,
Castigada pela seca,
Plantas sem vida no chão.
O milho não nasceu,
O feijão também não,
Sertanejos acordam antes da aurora,
Mantem firmes para lutar,
Levando sempre a acreditar,
Na esperança da chuva arar.
Que a estiagem vá embora,
E esqueça-se do tempo ruim.
A flora linda germinar,
Os frutos brotar,
Açudes sangrar,
E a folhagem esverdear.
O sertanejo agradece à Deus,
Por ter passado o castigo do verão,
No campo planta a semente,
Melão, jerimum e feijão.
O cenário acorda mais contente,
Com que se forma no nascente,
Ouve-se o ronco das águas de terra molhada,
Menino banha-se na goteira que desperta,
E a paisagem deixou de ser deserta.
Keila Cristina
04.11.2015
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