quinta-feira, 15 de junho de 2017

Os livros



Tem uma frase que diz que o homem teme o tempo, e o tempo teme as pirâmides. Isso faz sentido pela perfeição das pirâmides ao longo do tempo alcançado. Mas, de uns dias pra cá, em meio que com um diálogo profundo com o teto, chego a conclusão que  os livros alimenta-se das artimanhas do tempo. Com o passar dos anos, mesmos empoeirados, ao abri-lo eles voltam a pulsar.

A escrita surge do vazio e não descansa até se tornar um livro, e são enriquecidos com sentidos, melodias, sonhos e caminhos. É o futuro ! O conteúdo resiste a tudo, e nos espera para  ganhar o mundo.

A mídia, os senhores das guerras nos trazem dias passados à fio, e tentam mudar nossa atenção o tempo todo, pra nos impedir de enxergar o que estamos vendo, como uma frase de letreiros luminosos piscando e tentando colocar dentro da nossa cabeça.

Vigiemo-nos ao que a gente assiste, ao que lemos e escutamos. Resgatemos as boas páginas escritas. É o exercício que nosso cérebro precisa, o alimento que não dispensa o pensar, atrai a esperança, melhora a compreensão e expectativa,  aquece nosso espírito, nos arrasta para  seu mundo nem que seja por segundos.

Tem o efeito transformador num mergulho em uma história dos encontros essenciais da existência, porque algumas viagens literárias são inesquecíveis. A alusão da leitura aponta cores que preenchem. E tem uma hora que se deve pôr em prática alguma coisa que aprendeu ao lê-lo, e fazermos melhor nossas  escolhas.


Keila Cristina
15 de junho de 2017

Nenhum comentário:

Postar um comentário