domingo, 15 de outubro de 2017

As chaves da evolução



Lugar predileto é onde eu possa sentir o aroma  da flora . Estar em contato com a energia de uma área verde, além de sentir  o ar mais puro, é o  momento de introspecção para poder refletir a parte não revelada de si.

Os sábios ancestrais chamam isso de iluminação! E eu chamo de ânimo sereno. Porque quando vou pra Chapada do Araripe  sinto a poesia fluir com mais intensidade. É a aproximação da minha parte mais oculta, mesmo que esse encontro exija mais da minha coragem.

Estar longe da embriaguez das conquistas mundanas, que tem sua importância, mas o sagrado da vida são importâncias íntimas e divinas. E isso me faz  interessar nas conquistas de um olhar mais apurado sobre todas as coisas.

Por exemplo: O abraço, seu cheiro de ternura, os segredos e a cumplicidade que ele traz e transforma; A alquimia do perdão e do amar e a transmutação das dores; O toque de uma mão silenciosa num coração que vive no pântano da tristeza; As pequenas orações de força, fé e energia e os seus benefícios; A saudade que surge não pela lembrança da lista de contatos, o envolvimento de um beijo e o suspiro que traduz o idioma do coração, ou a lição numa decepção no sentido do fortalecimento pessoal.

O que eu quero dizer, é que as maravilhas acontecem mais dentro da gente do que fora. Já dizia Sócrates: “Conhece-te a ti mesmo e conhecerás o Universo e os deuses.” A grandeza dessa frase revela  a nossa maneira de olhar e agir. Então, quando olho minhas imperfeições vejo o quanto ainda estou distante de mim mesmo.



Keila Cristina
15 de outubro de 2017

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