Lugar predileto é onde eu possa sentir o aroma da flora . Estar em contato com a energia de
uma área verde, além de sentir o ar mais
puro, é o momento de introspecção para
poder refletir a parte não revelada de si.
Os sábios ancestrais chamam isso de iluminação! E eu chamo de
ânimo sereno. Porque quando vou pra Chapada do Araripe sinto a poesia fluir com mais intensidade. É a
aproximação da minha parte mais oculta, mesmo que esse encontro exija mais da
minha coragem.
Estar longe da embriaguez das conquistas mundanas, que tem
sua importância, mas o sagrado da vida são importâncias íntimas e divinas. E
isso me faz interessar nas conquistas de
um olhar mais apurado sobre todas as coisas.
Por exemplo: O abraço, seu cheiro de ternura, os segredos e a
cumplicidade que ele traz e transforma; A alquimia do perdão e do amar e a transmutação
das dores; O toque de uma mão silenciosa num coração que vive no pântano da
tristeza; As pequenas orações de força, fé e energia e os seus benefícios; A
saudade que surge não pela lembrança da lista de contatos, o envolvimento de um
beijo e o suspiro que traduz o idioma do coração, ou a lição numa decepção no
sentido do fortalecimento pessoal.
O que eu quero dizer, é que as maravilhas acontecem mais
dentro da gente do que fora. Já dizia Sócrates: “Conhece-te a ti mesmo e
conhecerás o Universo e os deuses.” A grandeza dessa frase revela a nossa maneira de olhar e agir. Então,
quando olho minhas imperfeições vejo o quanto ainda estou distante de mim mesmo.
Keila Cristina
15 de outubro de 2017
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